sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Mercado Negro e Anarquia

Em algum nível, a maior parte dos anarquistas modernos concordam completamente que a educação e persuasão são os meios mais efetivos de levar a sociedade para seu destino final. Há a convicção de que “ideias importam”; que o estado existe porque a maior parte das pessoas honestamente acreditam que o estado é justo, necessário e benéfico, apesar de alguns inconvenientes. Winston Churchill disse que, “democracia é a pior forma de governo, forma todas as outras tentadas”. O objetivo dos anarquistas é refutar a afirmação de Churchill: mostrando que ao contrário da crença popular, a democracia ocidental não é somente ruim, mas inferior a uma alternativa muito diferente e realista.
Além disso, a similaridade entre as abordagens anarquistas entram em conflito. Em particular, como deve ser a fase de transição? Anarquistas mutualistas ou agoristas geralmente veem uma abordagem evolutiva para alcançar uma nova sociedade incluindo a limitação ou eliminação de monopólios ou controle estatal. Em consequência, eles usualmente apoiam qualquer medida para desregular, eliminar leis, e cortar impostos e gastos assim como leis que beneficiam a classe dominante ou grandes empresas. Similarmente, eles podem somente saudar a propagação da economia do submundo ou o “mercado negro”, sonegação de impostos, e outros atos que desafiam as leis injustas.



A transição desejável para demais anarquistas como as correntes coletivistas ou comunistas do anarquismo. É difícil apoiar a expansão do estado quando é o estado que ele se opõem fervorosamente. E ainda, é difícil defender a abolição dos programas de bem estar social quando eles são um importante meio de subsistência da classe baixa da sociedade capitalista oprimida. Talvez o passo intermediário mais viável seja expandir as alternativas voluntárias a sociedade capitalistas: comunas voluntárias, cooperativas, empresas controladas pelos trabalhadores, ou qualquer coisa que liberte as pessoas e que possam fornecer as pessoas suas necessidades enquanto o modelo capitalista é eliminado, alguns anarquistas não dispensam porem a revolução armada e determinado grupo de coletivistas costuma vê-la como uma única saída viável para o capitalismo, mutualistas diferente da fama “pacifista” que receberam não se opõem a violência como forma de luta ou a revolução como forma de mudança no entanto veem que antes de se derrubar um governo é necessário ter o anarquismo e a ação direita bem como mercados paralelos, cooperativas, comunas e instituições horizontais enraizadas na classe trabalhadora para substituir ou até mesmo fazer frente ao regime estatal e capitalista, mutualistas não veem a revolução como a única forma de transição a uma nova sociedade e preferem uma abordagem evolutiva.
Mercado Negro Anarquista

Sempre ressaltei aqui a contra economia e a utilização consciente do mercado negro para concorrer e utilizar desta tática para atingir a economia capitalista e o estatismo, o agorismo corrente filosófica criado por Samuel Konkin III não se distância deste objetivo.

O agorismo não é uma vertente do AnarcoCapitalismo como alguns libertários de direita costumam afirmar o que chegaria mas perto disto é dizer que o Agorismo é uma evolução de esquerda do Anarcocapitalismo porem com forte influência mutualista e de mercados libertos anti-capitalistas, e subconjunto de anarquismos de mercado.
A filosofia política agorista foi fundada por Samuel Edward Konkin III (aka SEK3)  foi o autor do Manifesto do Novo Libertário. Como Rothbard, no final da década de 1960 e início da década de 1970, Konkin viu o libertarianismo como um movimento da esquerda radical. Ele foi um fundador do Agorist Institute e do Movement of the Libertarian Left.
Konkin era contra o voto, acreditando este ser contra a ética libertária. Ele também se opunha ao “Libertarian Party” o qual ele considerava como um opção estatal do libertarianismo e contraditória aos objetivos libertários.

Apresentou sua estratégia para a realização de uma sociedade libertária no manifesto mencionado. Desde sua rejeição ao voto e a outros meios pelos quais as pessoas normalmente usam para a mudança, reforma, ou lutar contra o sistema a partir de seu interior; sua abordagem necessariamente se destina a lutar contra o sistema, mas de fora. Especificamente, ele encorajava as pessoas a retirarem suas permissões por parte do estado, movendo-se para atividades dentro do Mercado Negro e Mercado Cinza, onde seriam isentas de impostos ou não regulamentadas.


Por: Vinícius Morgado

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